DESEJO

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.( Rubem Alves)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O FEIO - duas representações filosóficas

        A representação do "feio".No momento em que a arte rompe com a ideia de ser "cópia do real" e passa a ser considerada criação autônoma que tem por função revelar as possiblidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autencidade da sua proposta e com sua capacidade de falar ao sentimento = arte como forma de pensamento.
       A forma de representação "feia" O problema do belo e do feio é o deslocamento do assunto para o modo de reprsentação  = só haverá obras feias na medida em forem malfeitas, que não corresponderem plenamente a sua proposta, nesse sentido o "feio" não poderá ser objeto da arte = não haverá obra de arte.

O Belo e o Feio - questão de gosto

           Os filósofos tentaram fundamentar a objetividade da arte e da beleza:
          Para Platão, a "a beleza é a única idéia que resplandece no mundo" por um lado reconhece o caráter sensível do belo, por outro, afirma  a essencial idea/objetividade = admiti-se a existência do "belo em si" inndependentemente das obras individuais que "devem" se aproximar desse ideal universal.
       Para o Clacissismo, há dedução de regras para o fazer artístico a partir do belo ideal, fundando a estética normativa.é o objeto que passa a ter qualidades que o tornam mais ou menos agradáveis, independentemente do sujeito que as percebe.
     Para os Empiristas, a beleza relativizava-se ao gosto de cada um aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente.O belo, portanto, não está mais no objeto, mas na condição de recepção do sujeito.
      Para Kant, " O belo é aquilo que agrada universalmente", ainda que não possa justificá-lo intectualmente.Para ele, o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito.O princípio do juízo estético é o sentimento do sujeito e não  o conceito do objeto.Belo, portanto, é uma qualidade que atribuímos aos objetos para exprimir um certo estado da nossa subjetividade. Assim, não há uma idéia de belo nem pode haver regras para produzi-los.
   Conhecimento subjetivo: é aquele que depende do ponto de vista pessoal, individual, não fundado no objeto, mas  condicionado por sentimentos ou afirmações arbitrárias do sujeito.
   Conhecimento objetivo: é aquele fundado na observação imparcial, independente das preferências individuais.Conhecimento resultante da descentralização do sujeito que conhece, pelo confronto com outros pontos de vista.
Para Hegel, se introduz o conceito de história, a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos.E essa mudança depende mais da cultura e da visão de mundo vigente do que de uma exigência interna do belo.
    Na visão fenomenológica, considera-se o belo como uma qualidade de certos objetos singulares que nos são dados à percepção. Beleza é a imanência total de um sentido ao sensível. O objeto é belo porque realiza o seu destino segundo o seu modo de serm que carrega um significado que só pode ser percebido na experiência estética. Não existe mais a ideias de um único valor estético a partir do qual julgamos todas as obras. Cada objeto estabelece seu próprio tipo de beleza.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Hoje foi nossa aula inicial do projeto  Quinta  Cena,á  foi muito contar com a presença de todos, e espero que possamos ai desenvolver vários trabalhos, por que talento é que não falta pra essa galerinha, viu!!!Um abraço  

                                                   

Funções da Arte

                  A preocupação com a arte é algo que vem acontecendo desde a Antiguidade. No entanto, foi só no século XX que a arte passou a ser valorizada por si, como objeto que possibilita uma experiência estética por seus valores intrínsecos. Dependendo do tipo de interesse, podemos distinguir 3 funções principais para a rte: a pragmática, a naturalista e a formalista.

Função pragmática ou utilitária - Segundo essa função, a arte serve como meio para se alcançar um fim não-artístico, não sendo valorizada por si mesma, mas por sua finalidade.Esses fins não-artísticos variam muito no decorrer da história. A partir  desse ponto de vista, os critérios para se avaliar uma obra tem ou não qualidade estética, basta que se avalie, do ponto de vista moral, a finalidade à qual a obra serve. Esse é o critério moral. O outro é o critério da eficácia da obra em  relação à sua finalidade, isto é, se a obra conseguiu atingir o objetivo a que se propôs.

Função naturalista - O interesse está mais voltado para o conteúdo da obra do que para seu modo de apresentação. Exemplo: os retratos. Os critérios de avaliação de uma obra de arte do ponto de vista da função naturalista são: a correção da representação, a intereza ou integridade do assunto e o vigor da representação: ficamos convencidos da sua existência?

Função formalista - Visa a forma de apresentação a obra de arte. É o único dos interesses que se ocupa da obra de arte como tal e por motivos estéticos. Os critérios de avaliação desse do ponto de vista são tirados da própria obra, ou seja, os princípios e organização interna dos elementos que compõem uma obra de arte variam de acordo com cada novo projeto.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Quinta Cena


Projeto
Quinta Cena

A arte sintetiza as emoções, histórias, sentimentos e a própria cultura.É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, na qual se aplica conhecimentos.Apresenta-se de várias formas como:Plástica, a música, a escultura, o cinema, e o teatro, a dança, a arquitetura etc.
Compreendendo a necessidade da livre expressão do ser , visamos oportunizar aos educandos da E.E.E.P. Raimundo Saraiva Coelho, desenvolverem suas habilidades artísticas, como meio de livre expressão.
No dia 20 de fevereiro de 2014, demos então início ao nosso projeto com apresentação de grupos das turmas do 1ºano “C” e 2º ano “C”. Paródia apresentada sobre a importância da língua portuguesa, e outro tema criação de funk criado pelos próprios alunos, apresentados através de performace.

Profa. Jackline Dantas


Como entendemos a arte?

Abaporu - Tarsila do Amaral
      O que vemos quando admiramos uma arte depende de nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.
      Como conseguimos ver as transformações do mundo através da arte?
Podemos verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde e como, desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que o mundo teve.
        Para existir a arte são precisos três elementos: O artista, o observador e a obra de arte.
      O primeiro elemento é o artista, aquele que cria a obra, partindo do seu conehcimento concreto, abstrato e individual transmitindo e expressando suas idéias, sentimentos, emoções em um objeto artístico ( pintura,escultura, desenho etc) que simbolize esses conceitos.Para criar a obra o artista necessita conhecer e experimentar os materiais com que trabalha, quais as técnicas que melhor se encaixam à sua proposta de arte e como expor seu conhecimento de maneira formal no objeto artístico.
           O outro elemento é o observador, que faz parte do público que tem o contato com a obra, partindo num caminho inverso ao do artista - observa a obra para chegar ao conhecimento de  mundo que ela contém.Para isso o observador precisa de sensibilidade, disponibilidade para entendê-la e algum conhecimento de história e história da arte, assim poderá entender o contexto em que a obra foi produzida e fazer relação com o seu próprio contexto.
          Por fim, a obra de arte ou objeto artístico, faz parte de todo o processo, indo da criação do artista até o entendimento e apreciação do observador.A obra de arte guarda um fim em si mesma sem precisar de um complemento ou tradução,desde que isso não faça parte da proposta do artista.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O que é arte?

Arte

(do latim ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de  ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra. A arte se vale para isso de uma grande variedade de meios e materiais, como a arquitetura, a escultura, a pintura, a escrita, amúsica, a dança, a fotografia, o teatro e o cinema.
Considera-se que no início da civilização a arte teria principalmente funções mágicas e rituais, mas ao longo dos séculos e das diferentes culturas tanto conceito como função mudaram de maneira importante, adquirindocomponentes estéticos,sociológicoslúdicosreligiososmoraisexperimentaispedagógicosmercantispsicológicospolíticos e ornamentais, entre outros. O conceito de arte continua hoje em dia objeto de grandes debates, e permanece, a rigor, indefinido. A palavra também é usada para designar simplesmente uma habilidade ou talento especial, como a "arte médica", a "arte da pesca", etc, mas na bibliografia especializada designa geralmente atividades que têm características criativas e estética.