Os filósofos tentaram fundamentar a objetividade da arte e da beleza:
Para Platão, a "a beleza é a única idéia que resplandece no mundo" por um lado reconhece o caráter sensível do belo, por outro, afirma a essencial idea/objetividade = admiti-se a existência do "belo em si" inndependentemente das obras individuais que "devem" se aproximar desse ideal universal.
Para o Clacissismo, há dedução de regras para o fazer artístico a partir do belo ideal, fundando a estética normativa.é o objeto que passa a ter qualidades que o tornam mais ou menos agradáveis, independentemente do sujeito que as percebe.
Para os Empiristas, a beleza relativizava-se ao gosto de cada um aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente.O belo, portanto, não está mais no objeto, mas na condição de recepção do sujeito.
Para Kant, " O belo é aquilo que agrada universalmente", ainda que não possa justificá-lo intectualmente.Para ele, o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito.O princípio do juízo estético é o sentimento do sujeito e não o conceito do objeto.Belo, portanto, é uma qualidade que atribuímos aos objetos para exprimir um certo estado da nossa subjetividade. Assim, não há uma idéia de belo nem pode haver regras para produzi-los.
Conhecimento subjetivo: é aquele que depende do ponto de vista pessoal, individual, não fundado no objeto, mas condicionado por sentimentos ou afirmações arbitrárias do sujeito.
Conhecimento objetivo: é aquele fundado na observação imparcial, independente das preferências individuais.Conhecimento resultante da descentralização do sujeito que conhece, pelo confronto com outros pontos de vista.
Para Hegel, se introduz o conceito de história, a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos.E essa mudança depende mais da cultura e da visão de mundo vigente do que de uma exigência interna do belo.
Na visão fenomenológica, considera-se o belo como uma qualidade de certos objetos singulares que nos são dados à percepção. Beleza é a imanência total de um sentido ao sensível. O objeto é belo porque realiza o seu destino segundo o seu modo de serm que carrega um significado que só pode ser percebido na experiência estética. Não existe mais a ideias de um único valor estético a partir do qual julgamos todas as obras. Cada objeto estabelece seu próprio tipo de beleza.